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Dação em Pagamento: Como Funciona e Quando Utilizar

Vantagens e riscos de optar pela dação em pagamento

Juliana Piccoli por Juliana Piccoli
05/11/2024
in Cobrança

A dação em pagamento é uma prática legal prevista no Código Civil brasileiro, é uma alternativa para quem deseja liquidar uma dívida ou um compromisso financeiro firmado e não necessariamente vencido sem utilizar dinheiro diretamente. Esta modalidade tem atraído cada vez mais interesse de credores e devedores, já que oferece vantagens específicas, mas também riscos que devem ser considerados.

Neste artigo, exploraremos o que é a dação em pagamento, quando ela pode ser utilizada, seus benefícios, riscos e os tipos de bens que podem ser oferecidos para quitar dívidas. Leia para saber mais!

  • O que é dação em pagamento?
  • Quando a dação em pagamento pode ser utilizada?
    • O que a legislação brasileira diz sobre essa prática?
  • Quais são os benefícios e riscos da dação em pagamento?
    • Quando a dação em pagamento pode ser vantajosa?
    • Riscos envolvidos
  • Quais bens podem ser utilizados?
  • Conclusão

O que é dação em pagamento?

A dação em pagamento é uma alternativa de quitação de dívidas, na qual o devedor oferece um bem ao credor, que, por sua vez, aceita este bem como pagamento. Esta prática é muito utilizada quando o devedor não tem disponibilidade financeira, mas possui ativos que podem ser utilizados para satisfazer a dívida, substituindo pagamento em dinheiro por outro meio, como imóveis, veículos ou outros bens de valor.

O pagamento por esta forma deve ser aceito por todas as partes envolvidas e seguir algumas regras estabelecidas pela legislação. O credor precisa concordar que o que for oferecido seja suficiente para compensar o valor da dívida, garantindo assim a quitação total da dívida.

Quando a dação em pagamento pode ser utilizada?

A dação em pagamento é mais comum em cenários onde o devedor possui bens de valor, mas não dispõe de crédito imediato para cumprir suas obrigações financeiras. Situações como crises financeiras, processos judiciais ou negociações amigáveis ​​são momentos ideais para esta opção de pagamento.

O que a legislação brasileira diz sobre essa prática?

A dação em pagamento está prevista no Código Civil Brasileiro, especificamente no Art. 356, que estabelece as regras para a sua aplicação. Segundo esta legislação, para que a dação seja válida, primeiro é necessário que o credor aceite o bem como forma de pagamento, além disso, o bem precisa ser capaz de cumprir as obrigações da dívida, o que pode envolver uma negociação prévia entre as partes, para garantir que todos os aspectos atendidos sejam de forma justa.

Legalmente a dação em pagamento é uma ferramenta legítima e pode ser formalizada de forma judicial ou extrajudicial. Caso o credor recuse o bem, o devedor ainda terá a obrigação de quitar a dívida de outra maneira.

Quais são os benefícios e riscos da dação em pagamento?

A quitação pela dação em pagamento pode trazer significativas vantagens, mas também riscos que devem ser analisados com cautela por todas as partes envolvidas neste processo.

Quando a dação em pagamento pode ser vantajosa?

A principal vantagem da dação em pagamento é a possibilidade de quitar dívidas sem a necessidade de desembolsar dinheiro. Para o devedor, esta é uma forma de negociar o valor da dívida, evitando que a inadimplência faça com que seu nome seja negativado ou protestado, ocasionando na perda de crédito e o acúmulo significativo de juros. 

Sob a ótica do credor, pode ser uma oportunidade de receber algo de valor imediatamente, sem que você passe por processos judiciais demorados. Esta opção também pode ser vantajosa em casos onde o bem oferecido tenha uma valorização futura, permitindo ao credor lucrar mais do que receberia em dinheiro. 

Outro benefício é que a dação em pagamento pode acelerar o processo de quitação de dívidas, já que, ao aceitar um bem em contraprestação, o credor escapa dos longos trâmites de cobranças formais, como a penhora de bens por dívida, que podem levar anos para serem resolvidas.

Riscos envolvidos

Nem só de vantagens a dação em pagamento deve ser analisada. Existem riscos que precisam ser considerados tanto pelo credor quanto pelo devedor. 

Para o devedor, um dos principais riscos é, na pressa de quitar sua dívida, subestimar o valor do bem oferecido, que pode ser aceito pelo credor em troca de uma dívida que vale muito menos, gerando prejuízo.

Para o credor, o risco principal é aceitar um bem que não tenha a liquidez desejada, ou que apresente problemas legais, como imóveis com pendências de documentação. Além disso, o valor de mercado do bem deve ser detalhadamente analisado para que ao tentar vendê-lo, não haja surpresas quanto ao seu valor de venda.

Perceba que é essencial que tanto o credor quanto o devedor realizem uma avaliação justa e criteriosa do bem a ser oferecido e aceito. A ajuda de especialistas é recomendável para garantir que o valor seja realmente compatível com a dívida.

Quais bens podem ser utilizados?

Variados são os tipos de bens para quitação, podem ser utilizados no processo de dação em pagamento, caso sejam aceitos pelo credor e tenham valor compatível com a dívida a ser quitada, podendo incluir:

  • Imóveis: casas, apartamentos, terrenos e salas comerciais;
  • Veículos: carros, motocicletas e caminhões;
  • Bens móveis de valor: obras de arte, joias e equipamentos de alto valor;
  • Ações e/ou participações societárias: participações em empresas ou ações no mercado financeiro.

Para a negociação de qualquer um desses bens, o credor deve considerar o valor de mercado e a eventual conversão em dinheiro. Também é importante que o devedor esteja ciente de que bens com problemas legais, como imóveis não regularizados ou veículos com restrições judiciais, poderão não ser aceitos para o processo de dação.

Conclusão

Sem dúvidas a dação em pagamento é uma alternativa muito interessante tanto para devedores quanto para credores, especialmente em situações em que a quitação de dívidas precisa ser resolvida sem o uso de dinheiro. No entanto, é uma prática que exige cautela, avaliação criteriosa dos bens e entendimento claro da legislação que a regula.

A flexibilidade da dação pode ser um fator determinante para resolver crises financeiras e a recuperação mais rápida de crédito. Mas lembre-se que os riscos devem ser considerados, por isso, avaliar os bens oferecidos, entender as implicações legais e garantir que o acordo de pagamento seja benéfico para ambas as partes são etapas fundamentais.

Se você considera adotar a dação em pagamento em seu processo de recuperação de crédito ou quer entender melhor sobre formas de quitação de dívidas e acordos de pagamento, acesse o nosso artigo completo sobre a Lei de Cobrança.

Juliana Piccoli

Juliana Piccoli

Juliana Piccoli é uma advogada especialista em proteção e privacidade de dados pessoais, com formação pela PUC Campinas. Ela também é pós-graduada em direito digital, LGPD e compliance pela Escola Superior da Advocacia Nacional. Juliana é membro nomeada da comissão de proteção de dados pessoais e compliance da subseção OAB-Campinas. Atua como Analista Jurídico na Assertiva desde 2019.

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