No mundo corporativo e dos negócios, a certeza é encarada sempre com desconfiança. Na verdade, nada é 100% certo ou totalmente correto, sendo necessário sempre lidar com margens de erro. Por isso, a acurácia é um termo que entra em voga hoje.
Em um mundo onde a tecnologia avança sobre os processos corporativos, a acurácia aparece como conceito que cabe muito bem em sistemas que fazem uso de inteligência artificial, machine learning, entre outras.
Vamos desvendar o que de fato vem a ser acurácia, por que é tão importante entendê-la no meio empresarial e como ela vem sendo confundida com outro termo muito comum e parecido, mas cujas diferenças entre si fazem toda a diferença.
O que é acurácia
Acurácia é o nível em que algo está próximo de sua referência de existência. Geralmente aqui falamos de valores, índices ou atributos que adentram uma certa subjetividade.
Em outros termos, podemos também dizer que a acurácia é o quanto um dado resultado se encontra próximo daquilo que se espera que esteja. Assim, quanto maior a acurácia, mais próximo da referência ou valor real é um resultado.
Quer um exemplo? Sabe quando criamos uma conta digital em uma fintech e, durante o cadastro, o sistema nos pede uma foto de nosso documento de identificação?
Esse processo tem um determinado nível de acurácia que, digamos em caráter hipotético, é de 80%. Isso significa que, ao comparar essa imagem com um banco de dados, existe uma indicação de 80% de probabilidade daquela pessoa ser quem diz.
A diferença entre acurácia e precisão
Pelo exemplo dado, poderíamos facilmente postular que acurácia é a mesma coisa que precisão. Afinal, nos parece óbvio que as informações coletadas são 80% precisas, não é mesmo?
Há aqui, no entanto, um equívoco conceitual. Ou seja, acurácia não é a mesma coisa que precisão. Ainda no exemplo, o processo não foi realizado com 80% de precisão — e, sim, de acurácia.
Mas, afinal, já que sabemos o que é acurácia, qual seria então o conceito de precisão?
A precisão é um índice que advém da análise de diferentes medições de algo. Quanto menor for a variação entre os resultados dessas medições, mais preciso o processo é.
A importância da acurácia nas empresas
Voltemos ao exemplo que demos anteriormente neste artigo. Se uma empresa implanta um sistema como esse, que recebe e valida dados de documentos enviados por usuários que desejam fazer um cadastro, uma premissa básica é a de que a empresa precisa confiar nos dados produzidos, certo?
Essa confiança precisa existir balizada por algo — e este algo em questão é o índice de acurácia do dado processo.
Separamos a seguir alguns pontos em que a acurácia se faz importante nos processos das empresas. Acompanhe:
Assertividade nas indicações dos sistemas
Aqui temos a confiabilidade e veracidade dos resultados, dos quais já falamos. Se um sistema entrega um resultado pouco confiável (veremos a seguir sobre os níveis de acurácia), todo o negócio fica prejudicado em termos de segurança e até mesmo de viabilidade.
Diminuição de riscos operacionais
Imagine que, por conta de baixos níveis de acurácia, uma empresa aceita e valida o cadastro de uma pessoa fraudadora, que se passa por outra. Não espere nada menos do que prejuízos de ordem financeira, operacional e até mesmo jurídicos.
Tomada de decisões
É indiscutível que fatos consolidados ajudam em qualquer tomada de decisão, e em um contexto organizacional, esta máxima vale ainda mais. Assim, temos a acurácia também como uma importante aliada em momentos de escolha de novos rumos.
Quais os níveis de acurácia?
Para fins de referência e padrão, podemos determinar alguns patamares de acurácia a serem atingidos nos processos em que estamos envolvidos. Um exemplo genérico e que funciona é o que trazemos abaixo:
Nível de acurácia entre 0 e 30% – Baixo
Pouca ou nenhuma certeza da validade dos dados entregues pelo sistema. Geralmente, os riscos são muito altos e, por isso, não se recomenda operar neste patamar de acurácia.
Nível de acurácia entre 30 e 90% – Médio
Em um nível médio de acurácia, o que vale mesmo é uma análise bastante ponderada sobre os riscos e sobre o que, de fato, está sendo medido e comparado com o referencial da realidade. Dependendo do caso, vale a pena adotar processos com acurácia média.
Nível de acurácia entre 90 e 100% – Alto
Níveis altos de acurácia são os que se deve buscar quando falamos em procedimentos de alto risco operacional e que se relacionam de forma íntima com as regras de negócio da organização.
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Como a Assertiva contribui para níveis elevados de acurácia nas empresas
Já que estamos falando em níveis altos de acurácia, que tal então conhecermos alguns exemplos reais?
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Concluindo
Agora que você já sabe tudo sobre acurácia, seu conceito, benefícios e aplicações, que tal ampliar um pouco mais o seu conhecimento?
Recomendamos a leitura do artigo Score 360: Como evitar fraudes e analisar vendas de uma forma segura — assunto que tem tudo a ver com o que acabamos de tratar!